Colheita do milho vai à 19,4% na Argentina com chuvas atrasando os trabalhos, aponta Bolsa de Buenos Aires
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou seu informe semanal trazendo novas perspectivas para a safra de milho argentina 2021/22. Os dados levantados pelos técnicos da BCBA apontam que 19,4% das lavouras do país já foram colhidas e mantêm a projeção de produção em 49 milhões de toneladas, depois de reduzir das 51 estimadas na última semana.
“As chuvas díspares que se registaram em toda a região agrícola, impedem a fluidez dos trabalhos. Paralelamente, os rendimentos pesquisados permanecem abaixo das expectativas iniciais nas províncias de Santa Fe e Córdoba. Até o momento, a produtividade média nacional é de 105,5 sacas por hectare”, diz o relatório.
Olhando para as condições de cultivo, o relatório aponta que 20% das lavouras estão com avaliações boas ou excelentes, 58% como médias e 22% ruins. De acordo com as condições hídricas, 84% das lavouras são consideradas ótimas ou adequadas, 13% como regulares ou secas e 3% como em excesso.
“Com a passagem de uma frente fria pelo país de sul para norte, foram registradas chuvas de intensidade variável, o que elevou os níveis de umidade dos grãos. Espera-se que as condições climáticas melhorem e permitam que o percentual de umidade do grão atinja valores adequados para a colheita. Enquanto isso, os rendimentos coletados antes das chuvas permanecem abaixo da produtividade da campanha anterior. Em particular, as primeiras imagens dos Núcleos Norte e Sul apresentam rendimentos muito heterogêneos.”, detalha a BCBA.
Por outro lado, a publicação relata que, “grande parte dos plantios tardios e segunda ocupação do cereal passam pelos últimos estágios reprodutivos em boas condições. Os níveis de umidade dos perfis são adequados, mas as aplicações pontuais são aliviadas para controlar ferrugem e ferrugem. Finalmente, para o norte do país, as tabelas de cereais mantêm as expectativas de rendimento próximas das médias zonais”.
No relatório da semana anterior, esses índices eram de 21% das lavouras boas ou excelentes, 55% médias e 22% ruins. Além de 82% das lavouras consideradas ótimas ou adequadas em relação às condições hídricas e 18% como regulares ou secas.