Milho abre a terça-feira próximo da estabilidade na B3
A terça-feira (05) começa com os preços futuros do milho operando próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações em campo misto por volta das 09h22 (horário de Brasília).
O vencimento maio/22 era cotado à R$ 87,15 com estabilidade, o julho/22 valia R$ 87,00 com queda de 0,29%, o setembro/22 era negociado por R$ 86,80 com baixa de 0,12% e o novembro/22 tinha valor de R$ 89,40 com elevação de 0,16%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, no mercado nacional, os preços do milho perderam o patamar dos R$ 90,00 por dois diferentes fatores.
“A safrinha vai bem obrigado com lavouras excepcionais no Mato Grosso e já tem milho verde com novas chuvas entrando e o dólar em queda, que automaticamente faz o porto perder os R$ 90,00 e ficar entre R$ 88,00 e R$ 89,00 para exportação”, diz.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) começou o pregão desta terça-feira somando novas movimentações positivas para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento maio/22 era cotado à US$ 7,58 com alta de 7,75 pontos, o julho/22 valia US$ 7,47 com valorização de 8,00 pontos, o setembro/22 era negociado por US$ 7,18 com ganho de 6,75 pontos e o dezembro/22 tinha valor de US$ 7,06 com elevação de 7,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de grãos dos Estados Unidos sobem pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, com países ocidentais considerando potenciais novas sanções contra a Rússia, maior exportadora de trigo, por assassinatos de civis na Ucrânia.
Os Estados Unidos e a Europa planejavam novas sanções contra Moscou na terça-feira, enquanto a crise Rússia-Ucrânia continuava a interromper o fornecimento de grãos da região do Mar Negro.
“Questões logísticas na Ucrânia estão dificultando as exportações de grãos e oleaginosas. Tais desafios, provavelmente, deixarão os fluxos comerciais agrícolas em desordem indefinidamente”, disseram analistas do JPMorgan.
Relembre como fechou o mercado na última segunda-feira: