Milho passa dos R$ 104 na B3 e chega aos U$ 7,79 na CBOT nesta 6ªfeira
A sexta-feira (04) é mais um dia altista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações subiam quase 3% e já ultrapassavam a marca dos R$ 104,00 a saca por volta das 11h55 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à R$ 102,16 com alta de 1,66%, o maio/22 valia R$ 104,57 com ganho de 2,96%, o julho/22 era negociado por R$ 99,25 com valorização de 3,17% e o setembro/22 tinha valor de R$ 98,30 com elevação de 2,55%.
Para o analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, esse é um bom momento para o produtor brasileiro buscar novas oportunidades de vendas para aproveitar estes patamares elevados e as novas possibilidades de exportações abocanhando parte da demanda deixada pela Ucrânia.
Rafael destaca que, quando houver um cessar fogo no conflito, o mercado irá recuar e, mesmo que não volte aos patamares pré-guerra, vai operar mais baixo do que as cotações atuais.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também se mantém altista para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira. As principais cotações já ultrapassavam a barreira dos US$ 7,79 o bushel por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 7,79 com elevação de 28,25 pontos, o maio/22 valia US$ 7,79 com ganho de 31,25 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 7,38 com valorização de 35,00 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 6,66 com alta de 35,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram durante a noite, ficando confortavelmente acima de US$ 7,70/bushel, enquanto as forças russas se aproximavam dos portos ucranianos no Mar Negro.
“O avanço da Rússia na Ucrânia também está diminuindo as esperanças de que os produtores de milho ucranianos sejam capazes de cultivar com sucesso e comercializar uma safra viável este ano, limitando a capacidade de exportação do quarto maior mercado de milho do mundo”, diz Jacqueline Holland.