Ministério da Agricultura da Argentina aponta avanço no plantio do milho e destaca dificuldades com estiagem em algumas províncias

Publicado em 30/12/2021 14:07 e atualizado em 30/12/2021 15:21

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O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2021/22. Segundo a publicação, os trabalhos de plantio da nova safra seguem avançando pelo país e atingiram os 79% do total.

Este índice avança 6 pontos percentuais com relação à semana anterior, mas fica 2 pontos à trás do que era registrado neste período para a safra anterior 2020/21.

As regiões que já encerraram seus trabalhos são Bragado, General Madariaga, Junín, Pehuajó, Pergamino, Pigué, Salliqueló, Tandil, Tres Arroyos, Casilda, Venado Tuerto e Corrientes.

Por outro lado, as localidades ainda mais atrasadas na semeadura são Tucuman (1%), Stgo. Estero Quimili (2%), Chaco Charata e Salta (3%), Catamarca e Chaco Pcia. R. S. Peña (9%), Avellaneda (16%) e Stgo. Estero (19%). 

A área total para ser implantada segue projetada em 10,1 milhões de hectares, patamar 4,1% maior do que o registrado na temporada passada 2020/21 que teve 9,7 milhões de hectares e produziu 60,5 milhões de toneladas.

Na província de Santiago del Estero não houve avanço da semeadura devido à condição de escassez de água nos solos devido à ausência de chuvas e temperaturas muito altas que têm causado o ressecamento dos solos, principalmente no canteiro.

Por outro, em Salta, as chuvas nos vales deram um impulso, mas nas áreas maiores da província são esperadas novas contribuições de água para gerar condições de umidade adequadas para a germinação.

Na delegação de Avellaneda, o milho precoce apresenta uma evolução muito boa em geral. “Encontra-se nas fases de enchimento dos grãos e início da maturação, dependendo da época de semeadura, material utilizado e condições climáticas de cada zona. No que se refere à tardia, o início da semeadura está estimado para o final do mês atual e início de janeiro, para acompanhar as condições climáticas”.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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