Clima na América do Sul impulsiona cotações do milho na CBOT para os preços mais altos desde agosto
A Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou esta quarta-feira (22) registrando altas consideráveis para os preços internacionais do milho futuro por volta das 08h32 (horário de Brasília). De acordo com informações da agência de notícias internacional Reuters, a seca desfavorável nas áreas de cultivo da América do Sul empurrou os futuros da soja da Chicago Board of Trade para o seu preço mais alto desde agosto e ajudou a elevar os futuros do milho.
O vencimento março/22 era cotado à US$ 6,02 com alta de 3,75 pontos, o maio/22 valia US$ 6,03 com avanço de 4,00 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,01 com aumento de 3,75 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 5,69 com valorização de 2,25 pontos.
Além das questões climáticas na América do Sul, informações da Reuters também dão conta de que uma recuperação nos preços do petróleo bruto ajudou a apoiar os ganhos nos mercados agrícolas, uma vez que o apetite dos investidores por risco melhorou, disseram os traders. O milho está vinculado ao preço do petróleo porque o grão é usado para fazer etanol.
“O milho e a soja continuam sustentados por fortes margens para a produção de etanol e para o processamento da soja, juntamente com a venda limitada do agricultor”, disse Joel Karlin, analista de mercado da Western Milling à publicação.
Mercado interno
O mercado do milho abriu a Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira (22) com cotações com leves altas por volta das 09h21 (horário de Brasília).
O vencimento janeiro/22 era cotado à R$ 93,75 com alta de 0,63%, o março/22 valia R$ 96,88 com avanço de 0,95%, o maio/22 era negociado por R$ 93,00 com alta de 1,33% e o julho/22 tinha valor de R$ 88,65, subindo 0,74%.