Milho encerra a segunda-feira (20) com leves altas na B3 e perdas em Chicago

Publicado em 20/12/2021 17:20
Na CBOT, perdas foram limitadas devido às incertezas do clima na América do Sul, e no mercado interno, o ritmo de negociação é menor com agentes do setor entrando em recesso

A segunda-feira (20) chega ao fim com os preços futuros do milho permanecendo no campo positivo e contabilizando leves altas na Bolsa Brasileira (B3) e ficando entre R$ 85,21 e R$ 92,20.

O vencimento janeiro/22 foi cotado à R$ 89,90 com valorização de 0,57%, o março/22 valeu R$ 92,20 com aumento de 0,70%, o maio/22 foi negociado por R$ 89,50 com avanço de 0,62% e o julho/22 teve valor de R$ 85,21 com alta de 0,39%.

De acordo com o Cepea, o ritmo de negociação é tipicamente menor, tendo em vista que alguns transportadores, armazéns e cerealistas entram em recesso. Vendedores estão retraídos, focados no desenvolvimento das lavouras. 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registraram preços em alta ou estáveis nesta segunda-feira (20). O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou aumento de 1,20% em Não-Me-Toque/RS, chegando a R$ 84,00 a saca e alta de 1,18% em Rio do Sul/SC, atingindo R$ 86,00 a saca.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o mercado físico do milho tenta encontrar um equilíbrio, mas os preços tem derivado para baixo. Os volumes negociados tendem a ter redução pelo menos até a primeira semana de janeiro, o que pode trazer volatilidade nos mercados.”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) registrou baixas ao longo desta segunda-feira (20) e encerrou as atividades do dia negativa para os preços internacionais do milho futuro.

O vencimento março/22 foi cotado à US$ 5,91 com queda de 2,25 pontos, o maio/22 valeu US$ 5,92 com perda de 2,25 pontos, o julho/22 foi negociado por US$ 5,89 com desvalorização de 3,00 pontos e o setembro/22 teve valor de US$ 5,60 com baixa de 1,75 pontos.

Segundo informações da agência internacional de notícias Reuters, os futuros de milho e soja recuaram após as máximas de vários meses atingidas na sexta-feira, embora as perdas tenham sido limitadas por riscos climáticos em parte da América do Sul.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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