Milho da B3 flutua em campo misto e próximo à estabilidade nesta 4ªfeira

Publicado em 08/12/2021 11:55
Chicago segue em queda após divulgação sobre mistura de biocombustíveis nos EUA

A Bolsa Brasileira (B3) registrava movimentações restritas, próximas à estabilidade e em campo misto para os preços futuros do milho nesta quarta-feira (08).

Por volta das 11h56 (horário de Brasília), o vencimento janeiro/22 era cotado à R$ 94,16 com baixa de 0,36%, o março/22 valia R$ 95,20 com alta de 0,14%, o maio/22 era negociado por R$ 89,37 com perda de 0,06% e o julho/22 tinha valor de R$ 85,15 com ganho de 0,18%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “o mercado do milho segue de olho nas condições climáticas no Rio Grande do Sul, que já acumula perdas em suas lavouras, pressionando os preços praticados no país”. Por outro lado, os futuros do grão na B3 também “passam por uma leve correção”.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro se mantiveram negativos nesta quarta-feira, com a Bolsa de Chicago (CBOT) recuando por volta das 11h44 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,85com desvalorização de 0,50 pontos, o março/22 valia US$ 5,84 com perda de 1,25 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,87 com queda de 1,50 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,87 com baixa de 1,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho foram negociados mais baixo esta manhã, com o otimismo dos cortes de mistura de biocombustíveis melhores do que o esperado diminuindo durante a noite. 

Além disso, as preocupações sobre a Ômicron e o posicionamento dos traders de última hora antes dos relatórios WASDE de oferta e demanda de amanhã também limitaram os ganhos no pregão da madrugada.

“A grande notícia no mundo agrícola ontem girou em torno do lançamento dos requisitos de mistura de biocombustíveis do governo Biden para 20/22, a primeira vez que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) do governo emitiu qualquer orientação formal sobre sua postura em relação aos biocombustíveis. No entanto, nem a indústria do petróleo nem a indústria de biocombustível ficaram satisfeitas com a decisão de que as taxas de mistura seriam reduzidas em relação aos níveis anteriores, devido em grande parte à pandemia de COVID-19”, explica a analista Jacqueline Holland.

Os volumes de mistura de 2020 foram retroativamente fixados em 17,13 bilhões de galões, abaixo dos volumes pré-pandêmicos anteriormente fixados em 20,09 bilhões de galões. Os volumes de 2021 foram fixados em 18,52 bilhões de galões e os volumes de mistura de 2022 foram projetados em 20,77 bilhões de galões.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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