Milho fecha a 4ªfeira com leves baixas na B3
A quarta-feira (13) chega ao fim com os preços futuros do milho ainda operando próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3), mas registrando pequenos recuos para as principais cotações.
O vencimento novembro/21 foi cotado à R$ 88,80 com queda de 0,03%, o janeiro/22 valeu R$ 88,90 com elevação de 0,11%, o março/22 foi negociado por R$ 89,20 com perda de 0,21% e o maio/22 teve valor de R$ 86,62 com baixa de 0,44%.
Para o analista da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, daqui até o final do ano os preços do milho devem continuar andando de lado ou um pouco mais baixos e este é um bom momento para o produtor aproveitar e fechar novas negociações, aproveitando que as cotações ainda são positivas e rentáveis.
“O produtor tem que ir fazendo as suas médias e aproveitar esses preços que estão ai porque daqui pra frente o cenário está muito para um mercado de manutenção de preço, ou até um ligeiro recuo”, diz Rafael.
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No mercado físico brasileira o preço da saca de milho recuaram nesta volta de feriado. A única valorização encontrada pelo levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas foi em Dourados/MS. Já as desvalorizações apareceram em Cascavel/PR, Palma Sola/SC, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT e Amambaí/MS.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “em clima de feriado a semana tem sido calma nos mercados físico e futuro do milho. Os preços permaneceram estáveis em Campinas/SP, onde a saca é negociada na casa dos R$ 91,00”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) aprofundou ainda mais as perdas ao longo desta quarta-feira para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento dezembro/21 foi cotado à US$ 5,12 com desvalorização de 10,25 pontos, o março/22 valeu US$ 5,22 com perda de 10,00 pontos, o maio/22 foi negociado por US$ 5,28 com baixa de 9,50 pontos e o julho/22 teve valor de US$ 5,30 com queda de 9,00 pontos.
Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira (12), de 1,92% para o dezembro/22, de 1,88% para o março/22, de 1,68% para o maio/22 e de 1,67% para o julho/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho em Chicago caíram para uma baixa de quatro semanas na quarta-feira, já que os mercados de grãos continuaram a sentir a pressão das previsões de abastecimento dos Estados Unidos acima do esperado.
“A safra de milho está melhor do que pensávamos e não estamos vendo a China comprando muita coisa. No momento, o comércio não acredita nos números da demanda de milho do USDA, e temos uma safra enorme chegando”, disse Karl Setzer, analista de risco de commodities da Agrivisor.