Milho segue mais baixo na B3 enquanto plantio de verão avança
A Bolsa Brasileira (B3) segue operando com leves recuos para os preços futuros do milho nesta quarta-feira (13), com as cotações se mantendo entre R$ 86,00 e R$ 89,00 por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 88,30 com desvalorização de 0,60%, o janeiro/22 valia R$ 88,40 com queda de 0,45%, o março/22 era negociado por R$ 89,10 com perda de 0,32% e o maio/22 tinha valor de R$ 86,89 com baixa de 0,13%.
O plantio da safra verão de milho 2021/22 segue avançando e já atingiu 44,4% do total de lavouras estimadas em 4,385 milhões de hectares, de acordo com levantamento realizado pela consultoria SAFRAS & Mercado.
No mesmo período do ano passado o plantio estava concluído em 40,9% da área estimada de 4,353 milhões de hectares. Já a média de plantio dos últimos cinco anos atingia 42,1% no período.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também permanecem recuando na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira.
Por volta das 11h32 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,11 com queda de 11,25 pontos, o março/22 valia US$ 5,20 com desvalorização de 11,25 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,26 com baixa de 11,00 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,28 com perda de 10,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram no comércio da madrugada, estendendo as perdas de ontem com o aumento da oferta. Outro fator que também ajudou foi o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que revisou os rendimentos do milho para 2021 acima do que os observadores do mercado esperavam.
“O USDA deu uma mordida gigantesca na ração para 2020/21 e no uso residual, cortando 128 milhões de bushels de consumo da categoria em um rebanho de gado menor. Outros três milhões de bushels foram cortados dos volumes de etanol, o que não foi surpreendente, considerando o atraso na produção de etanol no final da temporada neste verão”, pontua a analista Jacqueline Holland.
No total, 49 milhões de bushels a mais foram adicionados aos estoques iniciais de 2021/22, enquanto os mercados estavam prevendo números mais baixos de produção de milho após os relatórios de colheita do início da temporada.