Milho: B3 segue positiva nesta 6ªfeira e volta a rondas os R$ 90,00
Os preços futuros do milho seguem operando de maneira positiva na Bolsa Brasileira (B3), voltando a se aproximar de patamares de R$ 90,00 a saca nesta sexta-feira (08).
Por volta das 12h21 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 89,63 com ganho de 1,22%, o janeiro/22 valia R$ 90,02 com valorização de 1,69%, o março/22 era negociado por R$ 90,17 com alta de 0,90% e o maio/22 tinha valor de R$ 88,93 com elevação de 1,39%.
Os contratos do cereal brasileiro retomam contabilização de altas após recuar no último pregão, com perdas motivadas, de acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “ao movimento de oferta”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também permanece da mesma maneira com que abriu o último dia da semana, positiva para os preços internacionais do milho futuro que subiam por volta das 12h14 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,36 com valorização de 2,50 pontos, o março/22 valia US$ 5,45 com ganho de 2,25 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,50 com alta de 2,50 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,50 com elevação de 2,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, apesar da iminente pressão dos crescentes suprimentos colhidos, os futuros do milho aumentaram esta manhã, conforme relatos de que a safra de milho da China esperada neste outono pode enfrentar problemas de qualidade devido às fortes chuvas durante a colheita.
A publicação explica que fortes chuvas cobriram o norte da China nas últimas duas semanas, onde grande parte da safra de milho do país é produzida. A colheita estava programada para começar na região no início desta semana, mas agora está atrasada devido ao dilúvio. Mais ao sul, as atividades de colheita de milho continuam paralisadas à medida que os agricultores lutam para bombear os campos, encontrar melhores equipamentos para as condições de chuva e avaliar as perdas de qualidade.
“De modo geral, ainda será uma colheita abundante, mas a chuva afeta o ritmo da colheita e a qualidade. Com muita chuva, os agricultores não podem secar o milho recém-colhido e isso causará altos níveis de toxinas” disse Rosa Wang, analista da Shanghai JC Intelligence Co Ltd., disse à Reuters esta manhã.