Milho: B3 continua seguindo o dólar e começa 5ªfeira em baixa

Publicado em 07/10/2021 09:15
Chicago abre em alta com aumento da produção de etanol

A quinta-feira (07) começa com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3) refletindo a mudança de trajetória da cotação do dólar ante ao real.

Por volta das 09h14 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 89,29 com queda de 0,57%, o janeiro/22 valia R$ 89,50 com perda de 0,69%, o março/22 era negociado por R$ 90,55 com desvalorização de 0,31% e o maio/22 tinha valor de R$ 87,50 com baixa de 0,36%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 ficou em alta nos últimos dias enquanto o dólar também subia ante ao real. Com a desaceleração da moeda norte-americana, os futuros do cereal também perderam força.

“Ontem, o mercado de porto pagava R$ 1,00 a mais por saca do que no início da semana e internamente fica a R$ 94,00 junto às indústrias de ração. Então a B3 está basicamente com flutuações cambiais”, explica Brandalizze.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abre os trabalhos desta quinta-feira operando do lado positivo da tabela para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h02 (horário de Brasília).
 
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,34 com valorização de 2,00 pontos, o março/22 valia US$ 5,43 com alta de 2,00 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,48 com ganho de 1,75 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,48 com elevação de 1,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, o milho de Chicago refletiu a produção de etanol, que atingiu o nível mais alto em quase dois meses na semana passada, enquanto os estoques despencaram, de acordo com a Energy Information Administration.

A produção do biocombustível aumentou para uma média de 978.000 barris por dia na semana que terminou em 1º de outubro, disse o EIA em um relatório. Isso representa 914.000 barris, em média, na semana anterior e o maior desde os sete dias que terminaram em 6 de agosto.

Já os estoques, caíram nos sete dias até 1º de outubro para o nível mais baixo em quatro meses, totalizando 19,931 milhões de barris, abaixo dos 20,22 milhões de barris da semana anterior e o menor desde os sete dias que terminaram em 28 de maio, disse o EIA em seu relatório.

Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:
>> Milho perde força ao longo da 4ªfeira e fica em campo misto na B3

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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