Milho permanece se sustentando mais alto na B3 nesta terça-feira
Os preços futuros do milho vão se sustentando elevados na Bolsa Brasileira (B3) ao longo desta terça-feira (05).
Por volta das 11h49 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 90,99 com alta de 0,74%, o janeiro/22 valia R$ 91,74 com elevação de 0,86%, o março/22 era negociado por R$ 92,14 com valorização de 0,93% e o maio/22 tinha valor de R$ 88,00 com ganho de 0,59%.
Os contratos do cereal brasileiro buscam se recuperar após fechar o primeiro pregão da semana contabilizando recuos, conforme destacou a Agrifatto Consultoria em sua análise diária.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro seguem operando do lado negativo das cotações na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 11h38 (horário de Brasília) desta terça-feira.
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,37 com perda de 3,50 pontos, o março/22 valia US$ 5,45 com baixa de 4,25 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,50 com queda de 4,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,50 com desvalorização de 4,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho caíram durante a noite, depois que o relatório de progresso da safra de ontem mostrou que as taxas de colheita continuaram a todo vapor à frente, especialmente com o clima favorável para a colheita na previsão desta semana.
O relatório de progresso da safra de ontem do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) indicou que a colheita está agora em pleno andamento com 29% das lavouras já finalizadas, um número 11% maior do que o da semana anterior e 7% à frente da média de cinco anos para o mesmo período.
Além disso, 88% da safra atingiu a maturação plena até o último domingo (03), acima dos 74% da semana anterior e acima da média de cinco anos de 77%.
“A expectativa é que essas safras se tornem o foco da atividade do mercado nas próximas semanas. As chuvas nas planícies atrasaram um pouco o progresso da colheita na semana passada, mas não o suficiente para atrapalhar as velocidades rápidas no Cinturão do Milho. As taxas combinadas nos cinco principais estados produtores de milho continuam a se distanciar da média de cinco anos”, aponta a analista Jacqueline Holland.