Milho abre a 4ªfeira estendendo ganhos na B3

Publicado em 29/09/2021 09:18 e atualizado em 29/09/2021 11:44
Chicago volta a subir com novos reportes de exportação dos EUA

A quarta-feira (29) começa com os preços futuros do milho se sustentando no lado positivo da tabela da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações operavam em alta por volta das 09h17 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 93,73 com valorização de 0,61%, o janeiro/22 valia R$ 94,75 com alta de 0,65%, o março/22 era negociado por R$ 94,33 com ganho de 0,19% e o maio/22 tinha valor de R$ 89,41 com elevação de 0,21%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 segue a lógica do dólar, que avança forte e acaba favorecendo a exportação com R$ 86,00 a R$ 87,00 para novembro no embarque e dificultando negócios da importação.

“Nesse momento não tem grandes pressões nem do lado comprador e nem do lado vendedor”, afirma Brandalizze.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) conseguiu se recuperar das perdas de ontem e voltou a operar positivamente para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,36 com valorização de 3,75 pontos, o março/22 valia US$ 5,44 com ganho de 3,75 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,49 com alta de 3,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,49 com elevação de 3,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de grãos estiveram em alta no comércio da madrugada, devido aos sinais de forte demanda por produtos dos Estados Unidos.

Exportadores relataram ontem vendas de 150.000 toneladas de milho dos EUA para o México para entrega no ano comercial que começou em 1º de setembro, disse o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em um relatório.

A publicação ainda ressalta que, o limite dos preços, no entanto, é a colheita dos EUA que acelerou na semana passada. Até o último domingo (26), cerca de 18% da safra de milho estava colhida, ante 10% na semana anterior e 15% no mesmo ponto em 2020.

Relembre como fechou o mercado na última terça-feira:

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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