Exportação de milho salta na 2ª semana de agosto, já ultrapassa total acumulado em julho e chega mais perto de agosto/20

Publicado em 16/08/2021 15:31
Somente nos últimos cinco dias, o Brasil embarcou mais de 1,4 milhão de toneladas de milho, acumulando 2,1 milhões nos 10 primeiros dias de agosto

A segunda semana do mês de agosto representou um salto nas exportações de milho na comparação com a semana anterior. De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nestes 10 primeiros dias úteis do mês, o país embarcou 2.133.187,8 toneladas de milho não moído (exceto milho doce).

Este volume representa um aumento de 1.414.943,9 toneladas com relação ao acumulado na semana anterior e já representa acréscimo de 7,55% do total alcançado durante o mês de julho (1.983.371). Por outro lado, é apenas 34,1% do total que foi exportado durante todo o mês de agosto 2020 (6.243.786,6 toneladas). 

Com isso, a média diária de embarques ficou em 213.318,8 toneladas, patamar 4,760% maior do que a média do mês passado (4.389 toneladas). Já na comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias está 28,25% menor do que as 297.323,2 do mês de agosto de 2020. 
 
Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 427.460,5 mil no período, contra US$ 996.796 mil de todo agosto do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou decréscimo de 9,94% ficando com US$ 42.746 por dia útil contra US$ 47.466,5 em agosto de 2020.  

Por outro lado, o preço por tonelada obtido registrou elevação de 25,52% no período, saindo dos US$ 159,60 no ano passado para US$ 200,40 neste mês de julho.

Pelos dados da Secex, de janeiro à julho o Brasil já acumulou 5.636.985 toneladas exportadas, um volume 22% menor do que o mesmo período de sete meses de 2020.

Em seu último boletim de acompanhamento da safra brasileira de grãos para o mês de agosto, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) reduziu as exportações para 23,5 milhões de toneladas “ante a constatação de uma menor disponibilidade do cereal após as perdas nas lavouras e da reversão do destino de contratos de exportação para o mercado doméstico”. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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