Cotações do milho abrem nova semana em baixa na B3
A Bolsa Brasileira (B3) abriu os trabalhos da semana com os preços futuros do milho operando baixa por volta das 09h14 (horário de Brasília) desta segunda-feira (09).
O vencimento setembro/21 era cotado à R$ 97,25 com queda de 0,41%, o novembro/21 valia R$ 97,90 com baixa de 0,38%, o janeiro/22 era negociado por R$ 99,21 com perda de 0,54% e o março/22 tinha valor de R$ 98,40 com desvalorização de 0,62%.
As cotações do cereal brasileiro começam mais um dia em baixa estendendo as perdas registradas na última sexta-feira que culminaram com uma desvalorização acumulada ao longo da última semana entre 1,04% e 1,48% nos principais contratos.
Para o analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, os últimos dias foram de baixa com o avanço da colheita da safrinha pesando sobre os preços, mas as quebras de produção após as geadas e a baixa disponibilidade do cereal devem voltar a impulsionar as cotações, mantendo um cenário de baixa oferta que deve persistir até a chegada da segunda safra de 2022.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também deram a largada da semana contabilizando perdas na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,51 com baixa de 3,25 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,53 com perda de 3,00 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,61 com queda de 3,00 pontos e o mio/22 tinha valor de US$ 5,65 com desvalorização de 3,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros do milho, assim como os da soja e os do trigo, iniciaram a semana caindo devido aos sinais de desaceleração da demanda global e com o aumento do número de casos de COVID-19 à medida que a variante delta do coronavírus se espalha.
“O aumento dos casos pode significar mais restrições ao movimento em vários países, pesando sobre a economia global como um todo”, destaca o analista Tony Dreibus.
Por outro lado, a publicação ressalta que as perdas estão sendo contidas pelo clima quente e seco e pelas projeções de redução da produção globalmente.
“Nos Estados Unidos, avisos de calor foram emitidos em partes de Nebraska, Iowa e Illinois, entre outros estados, e em todo o Missouri. Os índices de calor em algumas áreas chegarão a 46°C. Além disso, pouca ou nenhuma chuva caiu em partes de Missouri, Illinois e Indiana na semana passada, com as lavouras em estágios críticos de crescimento”, diz Dreibus.
Relembre como fechou o mercado na última sexta-feira: