Milho perde força na B3 e passa a operar em campo misto nesta terça-feira
Os preços futuros do milho reduziram suas movimentações de alta na Bolsa Brasileira (B3) e passaram a operar em campo misto nesta terça-feira (03), por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/21 era cotado à R$ 98,67 com perda de 0,13%, o novembro/21 era negociado por R$ 98,95 com desvalorização de 0,24%, o janeiro/22 era negociado por R$ 100,05 com alta de 0,30% e o março/22 tinha valor de R$ 99,90 com queda de 0,15%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, os futuros do cereal começaram a semana tendendo a cair, acompanhando o mercado físico, que foi impactado pelo avanço da colheita da segunda safra brasileira.
O reporte diário da Radar Investimentos acrescenta ainda o papel das importações de milho, que cresceram no período de janeiro a julho. “Nos últimos dias vimos grandes indústrias de proteína animal colaborando com este movimento”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) se manteve negativa durante toda a manhã para os preços internacionais do milho futuro.
Por volta das 11h41 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,53 com desvalorização de 5,00 pontos, o novembro/21 valia US$ 5,54 com perda de 4,75 pontos, o janeiro/22 era negociado por US$ 5,62 com queda de 4,75 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,67 com baixa de 4,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram esta manhã, já que os traders começaram a questionar a justificativa para preços mais altos, já que um clima mais favorável no meio-oeste permitiu um desenvolvimento mais otimizado da safra em estágios reprodutivos importantes nas últimas semanas.
“Os preços dos grãos e das oleaginosas subiram devido às preocupações com a produção, mas agora temos que ver se esses preços altos são sustentáveis ou não”, disse Phin Ziebell, economista do agronegócio do National Australia Bank em Melbourne.
A publicação destaca ainda que, os mercados de commodities também estavam preocupados com a disseminação da variante Delta pelos Estados Unidos, bem como com um aumento nos casos na China. “As pessoas estão comendo menos fora, pois os casos de COVID-19 estão aumentando novamente. A China é um grande consumidor de grãos para ração e está testemunhando um aumento nos casos”, disse Ziebell.