Futuros do milho registram leves recuos na B3 após últimas altas

Publicado em 28/07/2021 12:24
Chicago opera estável nesta 4ªfeira, mas acompanha com atenção avanço das geadas no Brasil

As previsões de novas geadas ainda nesta semana seguiram dando suporte aos preços futuros do milho, mas as cotações na Bolsa Brasileira (B3) recuaram levemente nesta quarta-feira (28) por volta das 12h14 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à R$ 101,61 desvalorização de 0,91%, o novembro/21 valia R$ 101,91 com queda de 0,87%, o janeiro/22 era negociado por R$ 102,51 com perda de 0,72% e o março/22 tinha valor de R$ 102,30 com baixa de 0,61%.

A análise da Agrifatto Consultoria mostrava o papel das previsões de geadas para manter as últimas altas nos futuros do cereal, inclusive na manhã desta terça-feira.

Porém, segundo relataram analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas, os limites de altas já estavam próximos na B3, até porque os preços já haviam superado a paridade de importação e relatos de negócios trazendo milho de fora do país começavam a ganhar força no mercado.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro tiveram uma manhã com movimentações em campo misto e próximas da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 12h11 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,46 com queda de 2,00 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,46 com estabilidade, o março/22 era negociado por US$ 5,53 com estabilidade e o maio/22 tinha valor de US$ 5,58 com alta de 0,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho de Chicago ficam em campo misto esta manhã, oscilando entre ganhos e perdas nos contratos próximos. 

"Os traders continuam a pesar os danos da seca na safra contra as chuvas esparsas e as perspectivas de exportação, principalmente para a China. Um dólar mais forte e o encolhimento do rebanho de gado dos EUA também limitaram qualquer mobilidade adicional de preços para o complexo", destaca a analista Jacqueline Holland.

A publicação destaca ainda que, a perspectiva de novas geadas para as principais áreas de milho e trigo no Brasil podem levar o mercado a ver algum movimento de alta nos preços.

Por: Guilherme Dorigatt
Fonte: Notícias Agrícolas

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