Início da colheita do milho pressiona cotações na B3 nesta 4ªfeira
A Bolsa Brasileira (B3) se manteve negativa para os preços futuros do milho nesta quarta-feira (09). As principais cotações registravam movimentações baixistas entre 0,20% e 0,57% por volta das 11h50 (horário de Brasília).
O vencimento julho[ENA1] /21 era cotado à R$ 94,06 com queda de 0,42%, o setembro/21 valia R$ 96,34 com desvalorização de 0,57%, o novembro/21 era negociado por R$ 98,15 com perda de 0,20% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 99,70 com baixa de 0,29%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “o início da colheita do milho segunda safra pesou sobre os futuros do cereal na B3 que encerraram a terça-feira em desvalorização”.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro seguem recuando nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,25 e 12,50 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento julho[ENA2] /21 era cotado à US$ 6,78 com queda de 1,25 pontos, o setembro/21 valia US$ 6,18 com perda de 9,25 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,97 com desvalorização de 12,50 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 6,03 com baixa de 11,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os traders finalizaram as posições durante a noite antes do relatório mensal de estimativas de oferta e demanda agrícola mundial (WASDE) do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), enviando os preços do milho para baixo.
“Um pouco de realização de lucros também estava em jogo, já que os participantes do mercado tiraram os topos da alta de ontem. As chuvas no Upper Midwest hoje também aumentaram parte da pressão de alta nos preços do milho”, destaca a analista Jacqueline Holland.