Milho abre a 4ªfeira levemente mais alto na B3

Publicado em 26/05/2021 09:14 e atualizado em 26/05/2021 11:57
Chicago tenta balancear exportações com chuvas para lavouras

A quarta-feira (26) começa com os preços futuros do milho tentando se recuperar na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,02% e 0,28% por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à R$ 91,65 com alta de 0,11%, o setembro/21 valia R$ 91,05 com ganho de 0,28%, o novembro/21 era negociado por R$ 92,20 com elevação de 0,02% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 93,85 com estabilidade

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, existem perdas de produtividade em diversas regiões como Mato Grosso e Paraná, que além de sofrer com a estiagem agora sofre com granizo e geadas, mas o mercado não está levando essas questões muito em consideração.

“O mercado não está vendo isso. Está vendo que em duas ou três semanas tem colheita e isso pesa nas cotações, por isso a B3 está em queda. Caiu 12 ou 13 reais e agora quando vier a colheita, dificilmente vai conseguir avançar porque dependemos de exportação e a exportação está pagando muito pouco perto dos valores internos”, explica.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) inicia a quarta-feira operando em campo misto para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações entre 1,75 pontos negativos e 3,25 pontos positivos por volta das 08h59 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,23 com elevação de 3,25 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,41 com perda de 0,25 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,14 com queda de 1,75 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,21 com baixa de 1,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros do milho subiram no comércio da madrugada com a demanda por milho forte na campanha que começou em 1º de setembro, mas ainda com as chuvas em partes das planícies do norte, planícies do sul e outras áreas onde as safras estão crescendo impedindo os preços.

Compromissos de compradores estrangeiros para comprar milho dos EUA foram relatados em 68 milhões de toneladas métricas, um salto de 73% em relação ao mesmo período do ano anterior, disse o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Por outro lado, seis vezes a quantidade normal de chuva caiu na semana passada em grande parte de Dakota do Norte e na metade oeste de Dakota do Sul, de acordo com o Serviço Meteorológico Nacional.

Relembre como fechou o mercado na última terça-feira:

+ Milho encerra mais um dia de baixas no Brasil nesta 3ªfeira

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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