Milho: B3 segue recuando com previsão de chuva para a safrinha
A sexta-feira (21) segue sendo baixista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,33% e 1,73% por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 95,70 com baixa de 1,65%, o setembro/21 valia R$ 94,44 com desvalorização de 1,73%, o novembro/21 era negociado por R$ 95,39 com perda de 1,61% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 96,99 com queda de 1,33%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as cotações do cereal até ensaiaram uma recuperação na B3, mas esbarraram na previsão de chuvas e seguiram caindo.
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Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também se mantém com os preços internacionais do milho futuro recuando nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 3,50 e 5,25 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,61 com perda de 3,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,74 com baixa de 4,50 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,46 com desvalorização de 5,25 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,53 com queda de 5,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho alcançaram ganhos moderados ontem, depois que uma enxurrada de grandes compras da China proporcionou algum otimismo nas importações. No entanto, os preços podem retornar a um padrão de venda técnica hoje, com perdas noturnas de mais de 1%.
“Dado o clima cooperativo e os rendimentos da linha de tendência, a produção dos EUA deve facilmente chegar a 15 bilhões de bushels nesta temporada. Os mercados em alta precisam ser alimentados com notícias de alta - portanto, alguma volatilidade de curto prazo e pressão de baixa podem ser esperadas no ambiente atual”, destaca a analista Jacqueline Holland.
A publicação relata ainda que, embora ninguém goste de ver os preços caindo, às vezes os grandes mercados em alta enfrentam correções em sua jornada, de acordo com Naomi Blohm, consultora sênior de mercado da Stewart Peterson. “Olhando para trás, em anos com altas de preços triunfantes, houve muitas vezes ao longo do caminho em que uma rápida correção de preços ocorreu para o lado negativo. Independentemente disso, a volatilidade dos preços entre agora e meados de agosto continuará a ser nauseante”, observa ela no último blog da Ag Marketing IQ.