Milho começa a 5ªfeira estendendo perdas na B3
A quinta-feira (20) começa com os preços futuros do milho novamente recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam entre 0,90% negativo e 0,07% positivo por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 97,30 com desvalorização de 0,90%, o setembro/21 valia R$ 96,05 com perda de 0,49%, o novembro/21 era negociado por R$ 96,65 com baixa de 0,36% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 98,77 com alta de 0,07%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os grandes compradores brasileiros seguem de olho na safrinha e acompanhando as chuvas que voltaram na semana anterior e estão previstas para os próximos dias.
“Vai se definindo uma safrinha que, talvez, não seja tão ruim quanto o que se esperava, já que as perdas que vinham crescentes se amenizaram. Tem perdas? Tem, muito grandes em alguns produtores, mas agora a condição já melhora e a colheita é em poucos dias. Isso pesa no mercado”, pontua Brandalizze.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abriu a quinta-feira buscando se recuperar das últimas baixas para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 3,00 e 4,25 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,61 com elevação de 3,25 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,70 com ganho de 3,00 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,43 com valorização de 4,25 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,49 com alta de 4,25 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, o milho aumentou no comércio da madrugada devido aos sinais de forte demanda por suprimentos dos Estados Unidos.
Os exportadores relataram vendas de 1,36 milhão de toneladas métricas de milho para a China para entrega no ano comercial de 2021/22 que começa em 1º de setembro, disse o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Na segunda-feira, o USDA já havia relatado vendas de 1,7 milhão de toneladas métricas de milho para a China e 128.000 toneladas de soja para o México. Desde o início da campanha em 1º de setembro, os compradores estrangeiros compraram 67,7 milhões de toneladas de milho dos EUA, um aumento de 76% em relação ao mesmo período do ano anterior, disse a agência.
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