Milho: B3 volta olhar para a safrinha e pouca oferta em busca de altas
A terça-feira (18) segue sendo positiva para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações altistas entre 0,97% e 1,82% por volta das 11h48 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 99,40 com elevação de 0,99%, o setembro/21 valia R$ 97,79 com alta de 0,97%, o novembro/21 era negociado à R$ 98,40 com valorização de 1,15% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 100,02 com ganho de 1,82%.
De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, “as cotações do milho na B3 voltaram a se orientar pela situação do milho segunda safra e mercado interno pouco abastecido”. Enquanto isso, “com vendedores e compradores retraídos, os negócios realizados em Campinas mantém a saca do cereal no preço de R$ 102,00”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) se mantém altista para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 6,00 e 8,00 pontos por volta das 11h32 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,61 com valorização de 9,25 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,72 com elevação de 6,00 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,44 com alta de 7,50 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 5,50 com ganho de 8,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, o ritmo de plantio de milho mais lento do que o esperado na atualização semanal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o Progresso da Safra contribuiu para os preços mais altos esta manhã. A queda do dólar e as preocupações persistentes com o estresse causado pelo calor na safra de safrinha do Brasil também apoiaram os ganhos da manhã.
“O plantio de milho nos Estados Unidos está começando a diminuir depois de algumas semanas frenéticas que impulsionaram o ritmo de plantio de volta à linha da média de cinco anos de referência”, aponta a analista Jacqueline Holland.
Até o último domingo, 80% dos 2.021 acres de milho previstos nos EUA haviam sido plantados, um aumento de 13% em relação à semana anterior e 12% à frente da média de cinco anos.