Milho: cenário adverso para a safrinha sustenta altas na B3 nesta terça-feira
A terça-feira segue sendo positiva para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações altistas entre 1,05% e 2,14% por volta das 11h42 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 107,32 com ganho de 1,05%, o julho/21 valia R$ 107,25 com elevação de 2,14%, o setembro/21 era negociado por R$ 103,10 com valorização de 1,95% e o novembro/21 tinha valor de R$ 104,50 com alta de 1,94%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, o cenário adverso para o milho segunda safra foi o combustível para o forte movimento de alta na B3 com contrato para setembro/21 atingindo o maior valor desde que começou a ser negociado.
Enquanto isso, o preço do cereal negociado no mercado interno encosta nos R$ 99,00/sc em Campinas/SP diante do cenário de indefinição sobre a oferta e necessidade dos compradores, diz a Agrifatto.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) perdeu a força do início da manhã para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações entre 2,00 pontos negativos e 15,50 pontos positivos por volta das 11h32 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,96 com valorização de 15,50 pontos, o julho/21 valia US$ 6,61 com alta de 3,75 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,93 com estabilidade e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,66 com perda de 2,00 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho da safra velha aumentaram devido a preocupações com a seca no Brasil, limitando o tamanho da safra safrinha, mas registraram algumas realizações de lucros para pressionar os contratos da nova safra.
“Os futuros do milho subiram por seis pregões consecutivos e o contrato mais ativo atingiu seu maior valor desde março de 2013 durante a noite. Os futuros do milho estabeleceram novas máximas nos contratos em toda a linha”, destaca Mark Weinraub da Reuters Chicago.