Preço do milho se movimenta pouco nesta 6ª feira no Brasil; Chicago recua com feriado norte-americano

Publicado em 12/02/2021 17:18 e atualizado em 13/02/2021 06:42
Chicago recua na véspera do feriado norte-americano

A sexta-feira (12) chega ao final com os preços do milho pouco modificados  no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas valorizações em nenhuma das praças.

Já as desvalorizações apareceram apenas em Luís Eduardo Magalhães/BA (1,52% e preço de R$ 65,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o mercado físico do milho esteve mais calmo e com o fluxo de negócios lento nos últimos dias desta semana. A colheita avança em boa parte das regiões produtoras, mas o produtor tem cadenciado as vendas”.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, a colheita do milho já chegou à 39% do total, enquanto o plantio foi oficialmente concluído no estado. Enquanto isso, preço médio do milho subiu 0,23% em relação a semana anterior, saindo de R$ 79,12 e chegando em R$ 79,30 a saca, conforme aponta a Emater.

B3

Os preços futuros do milho operaram em campo misto durante a maior parte da sexta-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações negativas entre 0,20% e 0,92% ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à R$ 85,76 com desvalorização de 0,92%, o maio/21 valeu R$ 84,20 com perda de 0,43%, o julho/21 foi negociado por R$ 77,80 com baixa de 0,40% e o setembro/21 teve valor de R$ 75,55 com queda de 0,20%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho brasileiro acumularam altas de 0,54% para o março/21, de 0,30% para o maio/21, de 0,26% para o julho/21 e de 0,94% para o setembro/21, na comparação com a última sexta-feira (05).

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 passou dos R$ 85,00 e não consegue ir muito a diante porque o mercado está no limite das máximas com as indústrias de ração já sem margens para o frango, ovo e suíno.

“Mesmo assim a cotação está muito boa, de R$ 70,00 para cima para o produtor e entre R$ 75,00 e R$ 80,00 nas indústrias assim fica todo mundo. Assim disso é bom só para o produtor, mas não para a indústria”, pontua Brandalizze.

CBOT fica fechada na segunda devido ao feriado do Dia do Presidente e B3 retoma apenas na quarta

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro tiveram um dia de poucas movimentações, mas oscilaram entre altas e baixas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações negativas entre 2,25 e 3,25 pontos ao final da sexta-feira.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 5,38 com perda de 2,25 pontos, o maio/21 valeu US$ 5,26 com desvalorização de 3,25 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 5,25 com queda de 2,75 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,72 com baixa de 2,50 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quinta-feira de 0,55% para o março/21, de 2,41% para o maio/21, de 0,38% para o julho/21 e de 0,42% para o setembro/21.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam desvalorizações de 1.82% para o março/21, de 3.84% para o maio/21, de 2,05% para o julho/21 e de 1,26% para o setembro/21 na comparação com a última sexta-feira (05).

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros do milho em Chicago se movimentaram pouco neste final de semana com o mercado já se preparando para o feriado norte-americano do Dia do Presidente que será comemorado nesta segunda-feira (15).

A Agência Reuters acrescenta que, os contratos futuros de milho diminuíram com a demanda de exportação da China diminuindo, já que o maior comprador de commodities do mundo iniciou um feriado de uma semana para o Ano Novo Lunar.

“As expectativas de safras abundantes na América do Sul, apesar das preocupações com a seca ao longo da estação de cultivo, aumentaram a pressão sobre o milho, embora a oferta restrita dos EUA tenha mantido as quedas sob controle”, pontua Mark Weinraub da Reuters Chicago.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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