Milho segue se valorizando na B3 nesta terça-feira

Publicado em 12/01/2021 11:45 e atualizado em 12/01/2021 16:49
Chicago permanece em alta esperando redução nos estoques do USDA

A terça-feira (12) segue sendo altista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,63% e 2,38% por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 83,64 com alta de 0,63%, o março/21 valia R$ 87,94 com elevação de 1,66%, o maio/21 era negociado por R$ 84,05 com valorização de 2,38% e o julho/21 tinha valor de R$ 77,20 com ganho de 2,12%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “a redução sazonal do apetite dos compradores do mercado interno neste momento tem travado as negociações de milho em São Paulo, no entanto, com o dólar e os poucos vendedores que ainda restam se mostram relutantes”. Assim, a cotação do milho em continua firme e buscando os R$ 84,00/sc.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também se mantiveram subindo na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,25 e 2,00 pontos por volta das 11h32 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 4,94 com elevação de 2,00 pontos, o maio/21 valia US$ 4,95 com ganho de 1,75 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 4,92 com alta de 1,25 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,57 com valorização de 1,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram um pouco esta manhã devido às expectativas de oferta menor dos EUA e da América do Sul nos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de hoje.

“Os estoques finais de 2020/21 de uma produção menor de milho em 2020 provavelmente ficarão menores, embora não tão drasticamente quanto a soja. As previsões de futuros agrícolas de estoques finais em 1,652 bilhão de bushels ainda serão abundantes o suficiente para sustentar os níveis de demanda atuais”, aponta a analista Jacqueline Holland.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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