Brasil começa 21 exportando mais milho do que em 20; renda diária foi 74% maior do que mesmo mês do ano passado

Publicado em 11/01/2021 15:14
Números desta primeira semana do ano são menores do que os de dezembro de 2020, mas superam o registrado em janeiro do ano anterior

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final da primeira semana de janeiro.

Nestes primeiros 5 dias úteis do mês, o Brasil exportou 641.314,8 toneladas de milho não moído. Este volume representa diminuição de 26,7% com relação ao que foi contabilizado na última semana de dezembro (875.508,7) e já é 12,81% de tudo o que foi embarcado durante o mês de dezembro (5.006.035,8 toneladas).

Com isso, a média diária de embarques ficou em 128.263 toneladas, patamar 43,63% menor do que a média do mês passado (227.547,1toneladas). Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 33,91% maior do que as 95.781,3 do mês de janeiro de 2020.

Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 142.460,10 no período, contra US$ 359.831,00 de todo janeiro do ano passado. Já na média diária, o atual mês contabilizou acréscimo de 74,20% ficando com US$ 28.492,00 por dia útil contra US$ 16.314,80 em janeiro do ano passado.

O preço por tonelada obtido também registrou elevação de 30,08% no período, saindo dos US$ 170,80 do ano passado para US$ 222,10 neste mês de janeiro.

De janeiro a dezembro de 2020, o Brasil exportou um total de 34.670.478 toneladas de milho não moído, patamar 18,9% menor do que o registrado de janeiro a dezembro de 2019. A queda financeira também foi de 18,8%, totalizando US$ 5.916,96 milhões no acumulado dos doze meses passados.

Os principais destinos dos embarques de milho brasileiro em 2020 foram Irã (13%), Japão (12%), Vietnã (11%), Egito (9,4%), Coréia do Sul (7,2%), Taiwan (7%) e Espanha (6,5%). Já nas origens, o cereal brasileiro exportado veio, em sua maioria, do Mato Grosso (64%), seguido de Goiás, Paraná, Mato Grosso do Sul e Maranhão.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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