Milho melhora desempenho na 2ªfeira, mas ainda não o suficiente para reverter movimentações em campo misto na B3

Publicado em 11/01/2021 11:54 e atualizado em 11/01/2021 16:48
Chicago registra quedas enquanto aguarda USDA

A segunda-feira (11) segue registrando movimentações em campo misto para os preços do milho futuro na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações contabilizavam flutuações entre 0,11% negativo e 1,33% positivo por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 83,23 com queda de 0,11%, o março/21 valia R$ 86,43 com alta de 0,92%, o maio/21 era negociado por R$ 82,00 com elevação de 1,11% e o julho/21 tinha valor de R$ 76,00 com valorização de 1,33%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, a última semana se encerrou com o milho voltando a se valorizar e rompendo a máxima histórica dos R$ 83,00/sc. “A referência para negócios em São Paulo saltou para os R$ 83,50/sc ao fim da semana passada, com o dólar frequentando já a casa dos R$ 5,40 e os vendedores se afastando do mercado”.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro perderam força na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,75 e 3,75 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 4,92 com queda de 3,75 pontos, o maio/21 valia US$ 4,94 com desvalorização de 3,50 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 4,91 com baixa de 3,00 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,54 com perda de 1,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho aumentaram durante a noite, impulsionados pela seca crescente no Brasil e na Argentina, mas o contrato próximo não parece ultrapassar o benchmark de US$ 5,00/bushel.

“Cerca de 65% da safra de milho da Argentina está sofrendo algum tipo de seca, de acordo com um relatório da Bolsa de Grãos de Rosário divulgado na última sexta-feira”, destaca a analista Jacqueline Holland.

Outro ponto que está sob os holofotes hoje é que o governo argentino rescindiu sua proibição de exportação de milho anunciada no final de 2020, depois que uma greve agrícola antecipada ameaçou aumentar o fluxo de comércio de um dos maiores exportadores de grãos do mundo. A proibição deve ser substituída por um limite de 30 mil toneldas nas exportações diárias, conforme anunciado pelo governo na noite passada.

A publicação destaca ainda que os traders finalizarão amplamente suas posições sobre o milho hoje, antes dos relatórios de oferte/demanda que o USDA (Departamento de Agricutlura dos Estados Unidos) vai divulgar amanhã.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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