Preço do milho fecha 2020 em alta no Brasil; para janeiro/21 na B3, R$ 82,70

Publicado em 30/12/2020 16:50 e atualizado em 03/01/2021 11:34
Chicago tem novas altas e acumula valorização de 11% em dezembro

A quarta-feira (30) chega ao final com os preços do milho ampliando seus ganhos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.

Já as valorizações apareceram em Pato Branco/PR (2,56% e preço de R$ 72,00), Londrina/PR (2,86% e preço de R$ 72,00), Cascavel/PR (2,90% e preço de R$ 71,00), Amambaí/MS (3,08% e preço de R$ 67,00), Palma Sola/SC (4,29% e preço de R$ 73,00) e Rio do Sul/SC (12,16% e preço de R$ 83,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “as apreensões em relação ao clima em alguns pontos da América do Sul e o vazio de ofertas no mercado físico deram o tom das altas para as cotações do milho nas praças paulistas. Nos últimos dias, as necessidades urgentes fizeram a marcação de preço”.

B3

Os preços futuros do milho contabilizaram ganhos ao longo de todo o dia na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registraram movimentações entre 0,12% negativo e 1,48% positivo ao final da quarta-feira.

O vencimento janeiro/21 foi cotado à R$ 82,70 com perda de 0,12%, o março/21 valeu R$ 83,50 com elevação de 0,59%, o maio/21 foi negociado por R$ 79,55 com ganho de 1,34% e o julho/21 teve valor de R$ 72,00 com valorização de 1,48%.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 3,49% para o janeiro/21, de 4,64% para o março/21, de 5,64% para o maio/21 e de 5,73% para o julho/21 na comparação com a última quarta-feira (23).

Já nas movimentações durante o mês de dezembro, o milho na B3 acumulou altas de 5,93% para o janeiro/21, de 7,05% para o março/21, de 6,92% para o julho/21 e de 4,68% para o setembro/21 na comparação com o fechamento do dia 30 de novembro.

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Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho tiveram recuos ao longo da quarta-feira, mas ganharam força na parte da tarde e fecharam o dia em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 5,25 e 8,50 pontos ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,74 com valorização de 8,50 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,74 com alta de 8,25 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,72 com ganho de 8,00 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,42 com elevação de 5,25 pontos.

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 1,72% para o março/21, de 1,72% para o maio/21, de 1,72% para o julho/21 e de 0,91% para o setembro/21.

Com relação ao fechamento da última semana, os futuros do milho acumularam valorizações de 5,10% para o março/21, de 5,10% para o maio/21, de 4,89% para o julho/21 e de 2,79% para o setembro/21 na comparação com a última quinta-feira (24).

Já nas movimentações durante o mês de dezembro, o milho em Chicago acumulou ganhos de 11,27% para o março/21, de 10,49% para o maio/21 e de 10,02% para o julho/21 na comparação com o fechamento do dia 30 de novembro.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho renovaram a máxima de 6 anos e meio devido às preocupações com o clima seco da América do Sul e o apoio indireto do aumento do trigo e soja.

“A volatilidade foi maior do que o normal, uma vez que os comerciantes têm quadrado as posições e se afastado do mercado antes do feriado de Ano Novo, com os mercados fechados na sexta-feira”, explica Karl Plume da Reuters Chicago.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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