Milho: quarta-feira (23) de ganhos em Chicago de olho em greve Argentina e clima na América do Sul

Publicado em 23/12/2020 16:58 e atualizado em 25/12/2020 10:21
Houve avanços também no Brasil, com ganhos na B3 e também em praças no percado físico

A quarta-feira (23) chega ao fim com os preços do milho registrando altas ou estabilidade nas cotações no mercado físico brasileiro.Houve valorizações em Panambi/RS (1,40% e preço de R$ 74,04), Londrina /PR (0,78% e preço de R$ 65,00), Cascavel/PR (1,54% e preço de R$ 66,00), Pato Branco/PR (1,53% e preço de R$ 66,20), Tangará da Serra/MT (3,33% e preço de R$ 62,00), Campo Novo do Parecis (5,17% e preço de R$ 61,00), Amambaí/MS (1,56% e preço de 65,00), Cândido Mota/SP (1,52% e preço de R$ 67,00), e Porto de Paranaguá (1,43% e preço de R$ 71,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, "mesmo com o recuo do dólar, o vazio de ofertas tem destravado alguns negócios acima das referências para suprir necessidades urgentes. Isto tem sustentado os indicadores do físico em boa parte das regiões produtoras". 

B3

Os preços futuros do milho contabilizaram altas durante boa parte da quarta-feira (23) na Bolsa Brasileira (B3). Por volta de 16h21, o vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 79,91 com ganho de 0,71%, o março/21 valia R$ 79,80 com elevação de 0,50%, o maio/21 era negociado por R$ 75,30 com alta de 0,31% e o julho/21 tinha valor de R$ 68,10 com aumento de 0,13%.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro contabilizaram ganhos durante toda a tarde desta quarta-feira (23) na Bolsa de Chicago (CBOT). Por volta das 16h19 (horário de Brasília), o vencimento março/21 era cotado à US$ 4,47 com valorização de 3,50 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,48 com elevação de 3,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,47 com alta de 3,25 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,28 com ganho de 2,25 pontos.

De acordo com informações da agência de notícias Reuters Internacional, o mercado do milho nesta quarta-feira seguiu o da soja em Chicago,  apoiados pelos problemas de exportação da Argentina e preocupações com a seca prolongada para o desenvolvimento das safras sul-americanas.

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Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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