Cotações do milho seguem caindo na B3 nesta quinta-feira

Publicado em 17/12/2020 11:52 e atualizado em 17/12/2020 17:17
CBOT aguarda novos dados do USDA

A quinta-feira (17) se mantém baixista para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,13% e 0,82% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 77,02 com perda de 0,43%, o março/21 valia R$ 77,20 com queda de 0,13%, o maio/21 era negociado por R$ 73,20 com baixa de 0,14% e o julho/21 tinha valor de R$ 66,45 com desvalorização de 0,82%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, o cereal que está disponível no mercado acabou encarecendo nesta semana com os vendedores batendo em retirada do mercado na chegada da segunda quinzena do último mês do ano

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro continuam operando com leves movimentações na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam flutuações positivas entre 0,50 e 0,75 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 4,28 com valorização de 0,75 pontos, o maio/21 valia US$ 4,30 com ganho de 0,75 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 4,31 com elevação de 0,50 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,15 com estabilidade.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho caíram mais cedo durante a manhã em uma rodada de realização de lucros, depois de subir ontem devido às preocupações com o clima na América do Sul.

O mercado também aguarda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgue dados atualizados de vendas de exportação. As estimativas de comércio colocam o novo número de vendas de exportação de milho entre 31,5 milhões e 63,0 milhões de bushels (800.100 e 1,6 milhão de toneladas). Durante a semana de relatório de 4 a 10 de dezembro, o México registrou três grandes pedidos instantâneos diários de milho dos EUA, totalizando 30,8 milhões de bushels (782.320 toneladas).

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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