Milho segue em alta na B3 nesta 2ªfeira, o que ajuda a reduzir a oferta interna

Publicado em 14/12/2020 11:57 e atualizado em 14/12/2020 17:20
Chicago desacelera ganhos enquanto aguarda definições sobre a próxima safra

A segunda-feira (14) segue contabilizando ganhos para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,78% e 1,42% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 75,25 com valorização de 1,42%, o março/21 valia R$ 75,30 com elevação de 1,41%, o maio/21 era negociado por R$ 72,45 com alta de 0,78% e o julho/21 tinha valor de R$ 65,00 com estabilidade.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, a semana passada se encerrou com a calmaria tomando conta do mercado de milho brasileiro. “Agora, com os vendedores de olho na movimentação de alta a B3, as ofertas de cereal se reduziram no mercado interno. No entanto, os compradores continuam sem demonstrar grande interesse, e com isso, a cotação do milho segue em São Paulo continuou a explorar os R$ 73,50/sc”.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro perderam a força da manhã na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira. As principais cotações registravam movimentações entre 0,50 pontos negativos e 2,25 pontos positivos por volta das 11h44 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,26 com valorização de 2,25 pontos, o março/21 valia US$ 4,23 com perda de 0,50 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,26 com queda de 0,25 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,27 com baixa de 0,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho subiram esta manhã apoiados pelos preços mais altos dos combustíveis e fortes perspectivas de exportação de milho também contribuíram para o suporte do preço da commodity no comércio da madrugada.

O aperto nos estoques de milho significa que a soja terá que competir um pouco mais fortemente pela área plantada de 2021, aponta Brian Splitt da AgMarket.Net. “O plantio de 90 milhões de acres (36.422.100 milhões de hectares) de milho com um rendimento recorde de 182 bpa (190,38 sacas por hectare) criaria estoques de apenas 100 milhões de bushels (2,540 milhões de toneladas). O racionamento de demanda pode ser exigido por processadores, exportadores e criadores de gado para garantir suprimentos domésticos adequados”, diz.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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