Cotação do milho dispara na B3 nesta quarta-feira se recuperando das últimas perdas

Publicado em 09/12/2020 11:56 e atualizado em 09/12/2020 17:17
Chicago segue levemente valorizada à espera de novos relatórios

A quarta-feira (09) segue sendo positiva para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações altistas entre 4,57% e 5% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 74,99 com valorização de 5%, o março/21 valia R$ 76,02 com ganho de 5%, o maio/21 era negociado por R$ 73,71 com elevação de 4,57% e o julho/21 tinha valor de R$ 64,80 com estabilidade.

A Agrifatto Consultoria destaca as movimentações distintas entre as cotações futuras da B3 e do mercado físico brasileiro. Enquanto a bolsa mantém suas altas de ontem, as praças de comercialização seguem com negociações travadas. “Os compradores ainda estão forçando os valores ofertados para baixo e os vendedores, de olho na valorização da B3, mantêm a pedida acima dos R$ 73,00/sc”.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro seguem levemente elevados na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 2,25 e 3,25 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,20 com alta de 3,25 pontos, o março/21 valia US$ 4,22 com valorização de 3,00 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,25 com ganho de 2,25 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,26 com elevação de 2,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho subiram esta manhã, com os traders finalizando suas posições antes dos relatórios WASDE de amanhã e as chuvas na América do Sul estabilizando as previsões de oferta global de milho.

Enquanto isso, a demanda por combustível continua a cair conforme os governos regionais promulgam novamente as restrições de bloqueio para combater o aumento dos casos de pandemia COVID-19. “A demanda de gasolina continua a cair perto das mínimas de meados de junho, conforme a escola retorna ao ensino remoto e menos opções estão disponíveis para uma reunião pessoal segura conforme o tempo esfria”, relata Jacqueline Holland.

Na semana que terminou em 4 de dezembro, a demanda por gasolina caiu para 334,9 milhões de galões/dia, uma baixa em 24 semanas. A demanda por gasolina caiu 9% desde o início de novembro, já que os casos de COVID-19 continuam aumentando. As taxas de mistura de etanol também estão em forte queda, já que a indústria luta para se alinhar com a queda da demanda.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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