Milho: quarta-feira tem leves altas na Bolsa Brasileira

Publicado em 18/11/2020 12:04 e atualizado em 18/11/2020 17:12
Chicago sobe estimulado pela soja

A quarta-feira (18) passou a contabilizar leves altas para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,13% e 0,31% por volta das 12h00 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 80,02 com elevação de 0,15%, o março/21 valia R$ 80,00 com valorização de 0,25%, o maio/21 era negociado por R$ 74,20 com ganho de 0,13% e o setembro/21 tinha valor de R$ 65,00 com alta de 0,31%.

Para a consultoria SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho deve seguir com preços em patamares firmes nesta quarta-feira, com o clima adverso trazendo perdas na safra de verão do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro ganharam força e passaram a subir na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 2,00 e 4,25 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,24 com valorização de 4,25 pontos, o março/21 valia US$ 4,29 com elevação de 3,00 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,32 com ganho de 2,50 pontos e o julho/21 valia US$ 4,33 com alta de 2,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho ficaram um pouco agitados durante a noite, mas parecem prontos para testar ganhos modestos na sessão de quarta-feira. 

“O sucesso disso depende, pelo menos em parte, se o milho será capaz de capitalizar a força do spillover da soja, embora ainda existam fundamentos positivos de oferta e demanda em jogo agora”, pontua o analista Ben Potter.

A publicação destaca ainda que os preços do milho não parecem ter o mesmo brilho dos preços da soja agora. “Ainda assim, graças às importações recordes da China, o USDA prevê que as exportações de milho dos EUA atingirão 2,65 bilhões de bushels durante a safra de 2020. Isso está longe de ser um negócio fechado, mas se for muito otimista, pode não significar a ruína para os preços do milho da safra de 2021”, observa o analista de mercado de grãos Bryce Knorr.                                    

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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