Milho: B3 segue recuando após 3 dias de ganhos

Publicado em 06/11/2020 11:55
Chicago se movimenta pouco de olho nas eleições

A sexta-feira (06) segue com os preços futuros do milho caindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,05% e 1,42% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 81,70 com perda de 1,28%, o janeiro/21 valia R$ 82,60 com desvalorização de 1,42%, o março/21 era negociado por R$ 82,00 com baixa de 1,20% e o maio/21 tinha valor de R$ 75,50 com queda de 1,05%.

Após encerrar os últimos três pregões acumulando altas, os contratos do cereal brasileiro recuam neste último dia da semana.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro contabilizavam poucas movimentações e operavam próximos da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações máximas de 0,75 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,09 com alta de 0,50 pontos, o março/21 valia US$ 4,15 com elevação de 0,75 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,18 com valorização de 0,50 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,19 com ganho de 0,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho conseguiram ganhos fracionários no comércio da madrugada devido às preocupações com os atrasos do clima na próxima semana e ao aumento das perspectivas de demanda da China. Mas os ganhos foram limitados enquanto os mercados aguardam os resultados da eleição presidencial de terça-feira.

Um adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na China projeta importações chinesas de milho para 2020/21 em 866 milhões de bushels, excedendo a previsão original do USDA de 276 milhões de bushels em quase 591 milhões de bushels. 

O funcionário do Foreign Agricultural Service (FAS) baseado em Pequim citou “estoques esgotados e altos preços internos” como os principais fatores para o aumento maciço nas importações de milho chinesas.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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