Cotação do milho na B3 começa a 5ªfeira subindo

Publicado em 05/11/2020 09:17 e atualizado em 05/11/2020 11:57
Chicago também em alta acompanhando o clima

A quinta-feira (05) começa com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,55% e 1,67% por volta das 09h07 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 83,64 com valorização de 1,67%, o janeiro/21 valia R$ 84,54 com alta de 1,55%, o março/21 era negociado por R$ 83,70 com elevação de 1,64% e o maio/21 tinha valor de R$ 75,20 com estabilidade.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, essa valorização na B3 está atrelada as últimas compras do ano pelo setor de rações que, até o dia 20 de novembro, irá comprar tudo o que precisa para virar o ano e operar em janeiro.

“Nessa semana está tendo mais compradores do que venderes e a B3 aproveitou para trazer uma correção positiva porque tem muita pressão de compra e pouco vendedor nessa semana”, explica Brandalizze.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu o dia contabilizando ganhos para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 4,00 e 4,75 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,10 com valorização de 4,75 pontos, o março/21 valia US$ 4,15 com alta de 4,50 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,18 com elevação de 4,50 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,19 com ganho de 4,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos saltaram no comércio da madrugada com o tempo seco novamente se espalhando no Brasil e algum potencial de chuvas em partes dos Estados Unidos, o que pode atrasar o final da colheita.

Pensando no Brasil, o meteorologista agrícola da Maxar, Donald Keeney, disse que a seca deve aumentar nas áreas de cultivo do oeste, centro e sul do Brasil, o maior exportador mundial de soja.

O Commodity Weather Group disse que espera que o estresse se expanda para cerca de 35% das áreas de cultivo de soja e milho do Brasil e 20% das terras produtoras de café. Em uma perspectiva de longo prazo, o CWG disse que até um terço do sul do Brasil permanecerá seco, embora haja chances de precipitação na previsão de 16 a 30 dias.

Já nos Estados Unidos, a chuva na próxima semana pode atrasar o que resta da colheita nos dois terços do oeste do meio-oeste.

Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:

>> Milho sobe no Brasil nesta 4ªfeira com mais compradores do que vendedores

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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