Milho segue valorizado na B3 e na CBOT nesta 5ªfeira

Publicado em 08/10/2020 12:08
Chicago absorve dados de exportação

A quinta-feira (08) começa com os preços futuros do milho mantendo seu caminho de alta na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,07% e 1,69% por volta das 12h00 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 70,52 com valorização de 1,69%, o janeiro/21 valia R$ 70,55 com elevação de 1,44%, o março/21 era negociado por R$ 70,00 com ganho de 1,23% e o maio/21 tinha valor de R$ 66,30 com alta de 1,07%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, as cotações do cereal seguem altas com a demanda externa ainda aquecida, fazendo com que o prêmio pago nos portos pelo milho brasileiro batesse a casa dos US$ 1,40 por bushel.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro diminuíram sua força, mas ainda subiam na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,75 e 1,75 pontos por volta das 11h50 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,90 com valorização de 1,75 pontos, o março/21 valia US$ 3,98 com alta de 0,75 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,03 com elevação de 1,00 ponto e o julho/21 tinha valor de US$ 4,06 com ganho de 0,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho seguiram os futuros de soja e energia em alta esta manhã. Os preços também foram sustentados por perspectivas de exportação e juros de fundos de commodities.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou seu novo relatório de exportações semanais apontando que as vendas de exportação de milho alcançaram 48,3 milhões de bushels, o que representou um declínio moderado em relação à semana anterior, mas ainda assim chegou ao limite superior das estimativas de comércio, que variaram entre 27,6 milhões e 59,1 milhões de bushels. 

O México liderou todos os destinos, com 13,1 milhões de bushels. Os totais acumulados para o ano de comercialização de 2020/21 ainda estão mantendo uma liderança saudável em relação ao ritmo do ano passado até agora.

Já os embarques de exportação de milho não foram tão robustos, com 36,8 milhões de bushels. A China foi o destino número 1, com 13,8 milhões de bushels. México, Colômbia, Japão e Costa Rica completam os cinco primeiros.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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