Milho: Preços permanecem firmes no Brasil, acima dos R$ 50 nas primeiras posições da B3

Publicado em 11/03/2020 09:36 e atualizado em 11/03/2020 10:15

Os preços do milho voltam a subir na B3 na manhã desta terça-feira (11) e já recuperam parte das baixas observadas no pregão anterior. Perto de 9h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,20% e 0,82%, com o maio valendo R$ 50,30 e o setembro, R$ 44,75 por saca. 

O mercado acompanha o comportamento do dólar, que também volta a subir nesta quarta e registrava ganho de mais 0,29%, perto de 9h50, e sendo cotado a R$ 4,659 na manhã de hoje. 

Entre os fundamentos, o cenário permanece positivo para os preços do cereal e, ao lado do dólar alto, os atuais valores praticados no mercado nacional são cerca de 30% mais altos em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o último levantamento da Scot Consultoria. 

"Os preços do grão deverão se manter firmes em curto e médio prazos", dizem os especialistas da consultoria.

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>> Milho está custando 30,1% mais este ano, na comparação anual

MERCADO INTERNACIONAL

Na Bolsa de Chicago, as cotações operam no vermelho, registrando leves baixas de pouco mais de 2 pontos, levando o maio a US$ 3,74 e o julho a US$ 3,76 por bushel. 

Os mercados internacional seguem pressionados pelas notícias vindas sobre o surto do coronavírus, com casos sendo registrados em 110 países. 

"Não interessam as teorias de conspiração, de que o coronavírus é menos perigioso que gripe comum, de que há pânico exagerado e/ou outros argumentos. Interessa como o mercado e os traders estão reagindo às notícias, e para os mercados internacionais tem sido obviamente de modo negativo para os preços", explica Steve Cachia, consultor de mercado da AgroCulte e da Cerealpar.

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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

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