Praticamente metade da safra do milho já está colhida no RS

Publicado em 21/02/2020 08:48

Prossegue a colheita do milho no Estado, que já está praticamente metade concluída. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado, nesta quinta-feira (20/02), pela Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), o grão, colhido com baixa umidade, apresenta boa qualidade.

A produtividade obtida é boa nas áreas semeadas no cedo e mais ao Norte do Rio Grande do Sul, mas é menor nas lavouras plantadas no tarde e em regiões prejudicadas pela estiagem, muitas delas aproveitadas para a confecção de silagem. O volume de chuvas foi reduzido no período e atingiu apenas algumas regiões. Os agricultores aguardam adequadas precipitações que evitarão mais perdas na cultura, que já está com 46% da área cultivada colhida. As lavouras encontram-se 11% em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo, 8% em floração, 18% em enchimento de grãos e 17% está maduro, pronto para colher.  

O desenvolvimento da soja foi moderado no período da última semana, variando conforme a ocorrência das chuvas nas regiões. Nas áreas onde as precipitações atingiram volumes adequados, as perspectivas de produtividade são normais. Já nos locais onde o volume foi menor ou nas quais não ocorreram precipitações, a soja apresenta sintomas de déficit hídrico e aponta para redução na produtividade. As primeiras lavouras começam a ser colhidas e já atingem 1%. A cultura está 8% em fase de desenvolvimento vegetativo, 27% em floração, 58% na fase de enchimento de grãos e 6% maduro e por colher.  

As lavouras de arroz estão com bom desenvolvimento. Com o tempo quente e a plena radiação solar favorecendo a cultura, a expectativa é de bons rendimentos. Já iniciou a colheita da cultura, atingindo 3% das áreas cultivadas já colhidas, obtendo-se ótimas produtividades nas lavouras da Fronteira Oeste e produtividade dentro da média esperada nas demais regiões.

De forma geral, os níveis dos reservatórios continuam adequados nas principais regiões produtoras, mas alguns produtores esperam maiores precipitações para ser possível manter a irrigação e o potencial produtivo. A cultura encontra-se 10% em germinação e desenvolvimento vegetativo, 33% em floração, 35% em enchimento de grãos e 19% em maturação. 

Na região da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, a colheita de feijão da primeira safra está concluída, e a produtividade variou entre 1,2 e 1,6 toneladas por hectare, esta última obtida em Salvador das Missões. Na regional de Frederico Westphalen, a colheita já foi encerrada, e a cultura teve um bom desenvolvimento, com produtividade média de 1,8 toneladas por hectare e um produto de boa qualidade.  A colheita da cultura também está concluída na de Ijuí e apresenta produtividade média de 24,74 sacos por hectare, dentro do esperado. O produto colhido é de excelente qualidade. Na regional de Erechim, a colheita da primeira safra foi concluída. O rendimento tem sido bastante variável, situando-se entre 25 e 60 sacos por hectare. Na de Santa Maria, a primeira safra de feijão já está colhida, em um total de 1,5 mil hectares. Em decorrência da estiagem, foram grandes as perdas na cultura.  

Na regional de Frederico Westphalen, a expectativa é de que sejam semeados mais de nove mil hectares de feijão na segunda safra. A estiagem contribuiu para a formação desta área devido à antecipação da colheita de lavouras de milho e da soja precoce; 80% da área já está semeada e encontra-se em estágio de emergência e desenvolvimento vegetativo. De maneira geral, as lavouras apresentam bom estande de plantas e necessitam de chuvas para a aplicação da primeira parcela da adubação nitrogenada. 

As lavouras do feijão segunda safra, da região de Santa Rosa, apresentam boa germinação e desenvolvimento. Estão em andamento o controle de ervas daninhas e as pulverizações com inseticidas para controle de pragas. Na de Santa Maria, o plantio do feijão da segunda safra iniciou após o retorno das chuvas. A intenção de plantio para a safrinha é de 1.053 hectares. 

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Fonte: Emater/RS-Ascar

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