Sem movimentações em Chicago, milho sobe na B3 nesta segunda-feira
Nesta segunda-feira (17) a Bolsa de Chicago (CBOT) não operou devido à comemoração do feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos. Apesar disso, no Brasil o primeiro dia da semana foi de movimentações no campo positivo na Bolsa Brasileira (B3) e algumas quedas no mercado físico interno.
Por volta das 16h43 (horário de Brasília), a B3 registrava movimentos de altas entre 1,26% e 1,91%, com o vencimento março/20 subindo 1,26% à R$ 52,40, o maio/20 valendo R$ 48,50com ganho de 1,63%, o julho/20 se valorizando 1,91% com valor de R$ 43,72e o setembro/20 sendo negociado à R$ 42,40 com elevação de 1,27%.
Já no mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas.
Por outro lado, as desvalorizações foram percebidas nas praças do Oeste da Bahia (1,11% e preço de R$ 44,50), Assis/SP (1,12% e preço de R$ 44,00) e Luís Eduardo Magalhães/BA (4,35% e preço de R$ 44,00).
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, as cotações do milho subiram de maneira nítida em todo país nesta última semana. “A oferta enxuta do cereal, os dados da CONAB confirmando estoques de passagem contidos e um dólar forte foram os pilares deste movimento”.
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que a colheita da safra de verão avança, e compradores estão ativos, com interesse em negociar novos lotes.
“Porém, muitos vendedores estão retraídos, contexto que voltou a elevar os preços do milho na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Além disso, dados divulgados pela Conab reforçam a perspectiva de estoques menores, o que também influencia o movimento de alta das cotações”.
Entre 7 e 14 de fevereiro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) subiu 2,8%, fechando a R$ 52,13/sc de 60 kg na sexta-feira, 14. “Com as entregas de soja apresentando maior liquidez, os fretes de milho também têm influenciado o mercado do cereal”.