Milho: Preços voltam a subir na B3 nesta 4ª feira com relação oferta x demanda ajustada
Depois das perdas intensas registradas na sessão anterior, os futuros do milho negociados na B3 voltam a subir na manhã desta quarta-feira (12). Perto de 9h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,10% e 0,88%, com o março valendo R$ 49,14 e o maio, R$ 45,90 por saca. O setembro, importante referência para a safrinha, tinha R$ 40,95 por saca.
O mercado continua encontrando nos estoques muito ajustados e nas demandas - interna e para exportação - o principal pilar de suporte para as cotações. Da mesma forma, o dólar ainda bem alto frente ao real também favorece e formação dos preços.
Nesta manhã de quarta, a moeda americana registrava mais um dia de altas e operava com R$ 4,33, subindo 0,23%.
Segundo explica o analista sênior de grãos e sementes do Rabobank, Vitor Ikeda, à Reuters, os preços do milho no Brasil alcançaram seus maiores patamares em quatro anos, superando os R$ 50,00 por saca. E isso se dá mesmo diante de uma safra nacional que deverá superar as 100 milhões de toneladas - entre verão e safrinha - nesta temporada.
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MERCADO INTERNACIONAL
Na Bolsa de Chicago, os futuros do cereal ainda caminham de lado e testando ligeiras perdas nesta quarta-feira. Os principais contratos, por volta de 9h30, recuavam entre 0,50 e 0,75 ponto. Assim, o março tinha US$ 3,79 e o julho, US$ 3,87 por bushel.
Na CBOT, as cotações continuam sentindo uma pressão ainda da fraca demanda pelo milho americano, o que levou, inclusive, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) a reduzir suas estimativas para as vendas americanas de 45,09 para 43,82 milhões de toneladas.