Milho cai em Chicago nesta terça-feira à espera de compras chinesas

Publicado em 21/01/2020 17:04
Possibilidade da China importar milho americano levantou o mercado na última semana

A terça-feira (21) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro desvalorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 1,50 e 1,75 pontos ao longo do dia.

O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,87 com baixa de 1,75 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,93 com perda de 1,75 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,99 com desvalorização de 1,75 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,98 com queda de 1,50 pontos.

Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,51% para o março/20, de 0,51% para o maio/20, de 0,50% para o julho/20 e de 0,50% para o setembro/20.

Segundo informações da Agência Reuters, os futuros de milho dos Estados Unidos enfraqueceram na terça-feira, enquanto os comerciantes aguardavam evidências de que a China começou a comprar mais produtos nos EUA depois que os países assinaram um acordo comercial inicial na semana passada.

Comerciantes e agricultores estão de olho na demanda da China após o acordo, que visa reduzir as tensões após quase dois anos de uma guerra tarifária e incluiu uma promessa da China de comprar pelo menos US $ 12,5 bilhões em produtos agrícolas dos EUA em 2020.

As conversas sobre possíveis compras chinesas de milho nos EUA ajudaram a elevar o futuro do milho na sexta-feira, embora não tenha havido confirmação oficial dos negócios, disseram traders.

“Acabamos exagerando na sexta-feira”, disse Brian Hoops, presidente da corretora norte-americana Midwest Market Solutions.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a terça-feira (21) permaneceu sem movimentações. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações ou valorizações ao longo do dia.

Em seu reporte diário, a Radar Investimentos aponta que o fluxo de negócios no mercado físico do milho está ligeiramente maior em relação aos dias anteriores. “O estresse de abastecimento parece ter dissipado em parte em parte das praças consumidoras”.

Confira como ficaram as cotações nesta terça-feira:

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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