Milho sobe em Chicago após acordo EUA-México-Canadá

Publicado em 17/01/2020 11:49
Preços buscam recuperação após quedas dos últimos dias

Os preços internacionais do milho futuro seguem em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira (17). As principais cotações registravam ganhos entre 2,00 e 2,25 pontos por volta das 11h32 (horário de Brasília.

O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,77 com valorização de 2,25 pontos, o maio/20 valia US$ 3,84 com elevação de 2,00 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,91 com alta de 2,00 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,92 com ganho de 2,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços futuros do milho recuperaram da noite para o dia, com os comerciantes ajustando suas posições após a liquidação dos últimos dois dias.

De acordo com o site internacional Successful Farming, o movimento aconteceu após o senado dos Estados Unidos  aprovou o Acordo EUA-México-Canadá, ou USMCA, à mesa do presidente Trump ontem.

“O Senado aprovou o acordo trilateral em uma votação bipartidária de 89 a 10. A Câmara aprovou o acordo no mês passado, e Trump deve assinar o documento na próxima semana. A USMCA substituirá o Acordo de Livre Comércio da América do Norte que governou o comércio entre os três países nos últimos 25 anos”, explica o analista Tony Dreibus.

B3

Já a bolsa brasileira opera com os preços futuros do milho caindo nesta sexta-feira. As principais cotações registram perdas entre 0,41% e 1,38% por volta das 11h36 (horário de Brasília).

O vencimento março/20 era cotado à R$ 51,35 com desvalorização de 1,38% e o maio/20 tinha valor de R$ 48,40 com baixa de 0,41%.

Em seu reporte diário, a Agrifatto Consultoria apontou que, enquanto os preços continuaram sustentados no mercado físico, os preços futuros passaram por importantes correções técnicas nesta semana. 

“O contrato para julho/20 recuou 0,93% no último fechamento, acumulando queda de 2,67% desde a máxima recente (R$ 45,00/sc no dia 09 de jan/20). Já os vencimentos mais curtos mostraram cotações mais firmes, o março/20, por exemplo, caiu 0,96% desde o último dia 09/jan)”, diz a publicação.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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