Milho: Chicago fica próximo da estabilidade com dados de demanda e atraso da colheita

Publicado em 26/11/2019 12:10
Dificuldades são previstas para final da colheita dos EUA

A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando próxima da estabilidade para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira (26). As principais cotações registravam perdas entre 0,50 e 0,75 pontos por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,70 com queda de 0,50 pontos, o março/20 valia US$ 3,80 com perda de 0,50 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,86 com baixa de 0,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,91 com desvalorização de 0,75 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, as movimentações ficam contidas nesta terça-feira, com o mercado de milho sobrecarregado por preocupações com a demanda.

“O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) corrigiu na segunda-feira dois anúncios diários de vendas de exportação emitidos na semana passada, afirmando que as vendas inicialmente reportadas como milho eram realmente vendas de soja”, diz Mark Weinraub da Reuters Chicago.

Já para a Kluis Advisors, as notícias de alta devem fornecer apoio nesta semana, conforme reporta o site internacional Successful Farming.

 “O relatório de progresso de colheita do USDA mostrou ontem mais de 10 milhões de acres de milho ainda no campo nas Dakotas do Sul e do Norte, Minnesota, Wisconsin e Michigan. Com a grande tempestade de inverno a caminho do Dia de Ação de Graças, muito milho não chegará a ser colhido até o final de 2020”, disse Kluis aos clientes em nota diária.

B3

Já a bolsa brasileira apresenta ganhos para o milho nesta terça-feira. As principais cotações registravam altas entre 1,38% e 1,46% por volta das 11h27 (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/20 era cotado à R$ 49,36 com valorização de 1,46%, o março/20 valia R$ 48,50 com elevação de 1,46% e o maio/20 era negociado por R$ 47,00 com alta de 1,38%.

De acordo com a Agrifatto Consultoria, o mercado físico fortalecido ajuda a contagiar os contratos futuros, que marcam novas altas durante o dia.

“Os reajustes para os preços do milho seguem constantes, com as indicações no spot se registrando em níveis gradualmente maiores. O último indicador do CEPEA contou com nova alta, colocando a referência em R$ 47,54/sc (+2,41%), alcançando os maiores valores nominais desde 02 agosto de 2016”, diz a nota diária da consultoria.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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