Milho se valoriza em Chicago suportado por vendas técnicas nesta quinta-feira
A quinta-feira (21) registra leves ganhos para o os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações contabilizavam altas entre 1,00 e 1,50 pontos por volta das 12h11 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,68 com valorização de 1,50 pontos, o março/20 valia US$ 3,78 com alta de 1,50 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,84 com ganho de 1,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,90 com elevação de 1,00 ponto.
Segundo informações da Agência Reuters, é observado um suporte para os futuros do milho na esteira da força do trigo e compras técnicas que apóiam o mercado do cereal.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu relatório de vendas semanais de exportação, mostrando que 833.900 toneladas de milho foram comercializadas. As previsões dos analistas para o total semanal variaram de 400.000 toneladas a 900.000 toneladas.
“A produção (e o uso implícito de milho) aumentou por 8 semanas consecutivas, mas ainda está em torno de 1% abaixo do ano anterior”, comenta a site internacional Barchart.
B3
A bolsa brasileira também apresenta resultados positivos nesta quinta-feira. As principais cotações registravam altas entre 2,68% e 2,85% por volta das 12h25 (horário de Brasília).
O vencimento janeiro/20 era cotado à R$ 48,32 com valorização de 2,85%, o março/20 valia R$ 47,45 com ganho de 2,82% e o maio/20 era negociado por R$ 46,00 com alta de 2,68%.
Em seu reporte diário, a Agrifatto Consultoria aponta que no mercado físico predomina a pouca oferta de negociações e que as exportações seguem lentas, com os principais destinos do cereal brasileiro mostrando menor interesse de compra, mesmo com a recente valorização do dólar.
“Portanto, os preços do milho continuarão respondendo a relação de oferta e demanda interna, reduzindo o espaço para quedas com o físico travado. Aliás, os contratos futuros continuam se fortalecendo, apontando para cenário de preços mais altos no curto/médio prazo”, dizem os analistas.