Milho: Colheita lenta x pessimismo comercial seguram cotações em Chicago
A Bolsa de Chicago (CBOT) segue registrando baixas para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (20). As principais cotações contabilizavam perdas entre 1,25 e 1,75 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,68 com desvalorização de 1,75 pontos, o março/20 valia US$ 3,79 com baixa de 1,50 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,85 com queda de 1,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,91 com perda de 1,25 pontos.
Segundo informações do site internacional da Successful Farming, os contratos do milho foram mais baixos nas negociações do dia para a noite, com os investidores avaliando a colheita lenta, que sustentou os preços ontem, contra o pessimismo sobre um acordo comercial entre os EUA e a China.
Apenas 76% da safra de milho dos Estados Unidos foi colhida a partir de domingo, muito atrás da média anterior de cinco anos de 92%, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
“O clima frio e chuvoso vai para partes do Centro-Oeste nesta semana, o que provavelmente impedirá os produtores de tirar a última colheita de seus campos”, diz o analista Tony Dreibus.
Ao mesmo tempo, a guerra comercial aparentemente interminável entre os EUA e a China continua se arrastando sem fim à vista.
“O presidente Donald Trump disse em um discurso ontem que, se a China não concordar com um acordo, ele "apenas aumentará as tarifas ainda mais". Isso pode tornar as negociações entre os países - as duas maiores economias do mundo - ainda mais complicadas. A China ainda não respondeu à ameaça de Trump. As partes concordaram em um acordo "parcial" no mês passado, mas nada definitivo foi anunciado”, aponta Dreibus.
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A bolsa brasileira não opera nesta quarta-feira devido a comemoração do feriado do Dia da Consciência Negra na cidade de São Paulo.
Na última terça-feira (19), as cotações do milho encerraram com valorizações. O contrato janeiro/20 teve alta de 2,38% com preço de R$ 46,98, o março/20 subiu 2,33% com valor de R$ 46,15 e o maio/20 teve elevação de 1,93% com negociações à R$ 44,80.