Milho segue desvalorizado em Chicago na espera por números do USDA

Publicado em 08/11/2019 12:13
B3 se valoriza nesta sexta-feira

A Bolsa de Chicago (CBOT) opera com estabilidade para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira (08). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 1,75 e 0,50 pontos por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,74 com queda de 0,50 pontos, o março/20 valia US$ 3,82 com perda de 1 ponto, o maio/20 era negociado por US$ 3,89 com baixa de 1,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,96 com desvalorização de 1,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram um pouco, mas permanecem travados em uma tendência de baixa.

A publicação aponta que o palpite médio dos analistas para os relatórios de hoje é que a produção caia 175 milhões de bushels em relação à estimativa de outubro do USDA, com uma queda de 130 milhões.

“Vejo um corte maior no tamanho da safra, em torno de 300 milhões de bushels, mas a queda é de apenas 115 milhões devido à demanda fraca. As exportações fazem parte do problema. Na semana passada, as vendas caíram para 19,2 milhões de bushels, uma vez que as compras vêm principalmente da América Latina e do Caribe”, diz o analista sênior de grãos Bryce Knorr.

Para Knorr, Os relatórios do USDA de hoje são a última chance em dois meses para uma injeção de notícias otimistas.

B3

Já a bolsa brasileira apresenta pequenos ganhos neste último dia da semana. As principais cotações registravam altas entre 0,11% e 0,37% por volta das 11h11 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 42,89 com alta de 0,19%, o janeiro/20 valia R$ 44,86 com ganho de 0,25%, o março/20 era negociado por R$ 44,75 com elevação de 0,11% e o maio/20 tinha valor de R$ 42,90 com valorização de 0,37%.

De acordo com o reporte diário da Agrifatto Consultoria, os preços futuros voltaram a ganhar fôlego nesta semana, com os contratos já abrindo o pregão hoje em campo positivo.

“As altas acontecem na esteira de fortalecimento do dólar e de revisões positivas para o indicador do CEPEA. Na comparação semanal, o indicador da Esalq subiu 1,22%, com último levantamento em R$ 42,48/SC. No mesmo período, o dólar subiu 2%, passando de R$ 4,02 ao final de outubro, com último fechamento em R$ 4,10”, dizem os analistas.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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