Milho: Bolsa de Chicago segue negativa para as cotações nesta terça-feira

Publicado em 13/08/2019 12:51

A Bolsa de Chicago (CBOT) segue apresentando queda para os preços internacionais do milho futuro ao longe desta terça-feira (13). As principais cotações registravam baixas entre 7,00 e 13,00 pontos por volta das 12h38 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,72 com queda de 13,00 pontos, o dezembro/19 valia US$ 3,81 com baixa de 11,75 pontos, o março/20 era negociado por US$ 3,94 com perda de 9,00 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 4,02 com desvalorização de 7,00 pontos.

Segundo informações do site Barchart, os futuros do milho caem no rescaldo dos dados divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda-feira que foram “muito diferentes das estimativas do comércio”.

“O milho seguiu a reação do USDA no limite de ontem”, disse Matt Zeller, diretor de informações de mercado da INTL FCStone, em nota aos clientes reproduzida pela Agência Reuters.

“O mercado ficou chocado com as estimativas do USDA sobre a área e o rendimento. Livrar-se desse milho extra exige muito mais mastigação, destilação e remessa do que o mercado esperava”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.

Veja mais informações sobre o mercado do milho:

>> Queda nas cotações do milho em Chicago deve permanecer nos próximos dias e pode ter influência no mercado brasileiro

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A bolsa brasileira também segue essa tendência de baixa e apresenta desvalorizações entre 0,38% e 1,58% para as principais cotações por volta das 12h06 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,45 com queda de 0,98%, o novembro/19 valia R$ 37,80 com baixa de 1,59%, o janeiro/20 era negociado por R$ 39,35 com perda de 0,86% e o março/20 tinha valor de R$ 39,50 com desvalorização de 0,38%.

A Agrifatto Consultoria aponta que a bolsa brasileira opera na esteira das quedas registradas em Chicago, com desvalorização de 4,21% no pregão de ontem.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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