Milho: Bolsa de Chicago segue valorizada nesta sexta-feira

Publicado em 02/08/2019 12:01

A Bolsa de Chicago (CBOT) mantem as altas para os preços internacionais do milho futuro ao longo desta sexta-feira (02). As principais cotações registravam valorizações entre 4,25 e 5,25 pontos por volta das 11h50 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,98 com alta de 5,25 pontos, o dezembro/19 valia US$ 4,07 com elevação de 5,00 pontos, o março/20 era negociado por US$ 4,18 com valorização de 4,75 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 4,24 com ganhos de 4,25 pontos.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão mais altos, levando os futuros de dezembro de volta à média móvel de 200 dias, com perguntas sobre produção compensadas por notícias fracas sobre a demanda.

“As vendas de exportação de milho na semana passada permaneceram decepcionantes, já que os compradores esperam por preços mais baixos ou se voltam para a procedências concorrentes para atender o que precisam. O total para a safra de 2018 deve ser novamente revisado para baixo quando o USDA atualizar seu balanço de oferta e demanda em 12 de agosto”, aponta o analista Bryce Knorr.

De acordo com informações da Agência Reuters, “algumas preocupações sobre os solos secos nas principais regiões produtoras de milho dos Estados Unidos suportam futuros do cereal, mas as previsões mais recentes limitam a visão otimista sobre o mercado”, diz Mark Weinraub da Reuters Chicago.

B3

A bolsa brasileira segue essa mesma tendência de alta, com as principais cotações registrando valorizações entre 0,88% e 1,38% por volta das 12h00 (horário de Brasília) desta sexta-feira.

O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,50 com alta de 1,11%, o novembro/19 valia R$ 38,35 com elevação de 1,29%, o janeiro/20 era negociado por R$ 40,05 com valorização de 0,88% e o março/20 tinha valor de R$ 40,30 com ganhos de 1,38%.

A Radar Investimentos aponta que, a semana se aproxima do fim com preços no mercado físico mais pressionados do que nos dias anteriores. As cotações em Chicago (CBOT) tem testados as mínimas. No Brasil, a colheita chega à reta final em parte dos estados produtores.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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