Milho: Bolsa de Chicago segue com variações próximas da estabilidade nesta quinta-feira

Publicado em 25/07/2019 11:53

As leves baixas nos preços internacionais do milho futuro permanecem na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira (25). As principais cotações registravam perdas entre 0,25 e 1,00 ponto por volta das 11h32 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 tinha baixa de 1,00 ponto valendo US$ 4,23, o dezembro/19 valia US$ 4,30 com queda de 0,50 ponto e o março/19 era cotado à US$ 4,39 com 0,50 pontos de desvalorização.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais baixos, mantendo os futuros de dezembro abaixo da média móvel de 50 dias, uma vez que as perguntas sobre produção aguardam respostas enquanto as notícias sobre demanda desta semana são fracas.

“Mais estimativas de rendimento sugerem que a produção de milho estará abaixo da média pela primeira vez em sete anos. O Índice de Saúde de Vegetação desta semana para o milho mostra deterioração e estresse no coração do Centro-Oeste após o calor da semana passada, derrubando 1 bushel por acre (1,04 sacas por hectare) do potencial de rendimento em linha com os índices de Progresso da Safra”, aponta Knorr.

O analista ainda destaca que, o clima de julho até o momento e a previsão para o final do mês sugerem uma produtividade de cerca de 166 bushels por acre (173,64 sacas por hectare), em linha com a estimativa do USDA divulgada em junho

B3

Já a bolsa brasileira opera muito próxima da estabilidade, apenas com pequenas movimentações positivas nesta quinta-feira. As principais cotações registravam valorizações entre 0,03% negativo e 0,25% positivo por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,46, o novembro/19 valia R$ 38,65 e o janeiro/20 era negociado por R$ 40,50.

De acordo com a Agrifatto Consultoria, o cenário de desinteresse de compra e venda, que prevaleceu durante esta semana no Brasil, continua. “Além da falta de necessidade de realizar negócios agora, a ponta vendedora aguarda o relatório que será divulgado no dia 12 de agosto pelo USDA. O Mercado deve-se atentar aos números que serão divulgados em agosto pelo órgão, pois preços domésticos serão influenciados caso se confirme expectativa de corte na oferta do cereal norte-americano”, dizem os analistas.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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