Milho: Clima nos EUA volta a influenciar e cotações oscilam em Chicago

Publicado em 23/07/2019 12:07

Após abrir o dia com leves altas, os preços internacionais do milho futuro registram perdas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações apresentavam desvalorização entre 0,75 e 2,00 pontos por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 tinha baixa de 2,00 pontos valendo US$ 4,20, o dezembro/19 valia US$ 4,26 com queda de 0,75 pontos e o março/19 era cotado à US$ 4,34 com 1,00 ponto de desvalorização.

Os movimentos de baixa retornam às cotações após o último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontar queda na qualidade das lavouras americanas e impulsionar altas pela manhã.

“O milho em Chicago estava sendo puxado para cima pelo relatório do USDA, mas o declínio de 1 ponto percentual nas classificações boas ou excelentes não é demais para nos entusiasmar e não indica um grande declínio no milho dos EUA”, disse Michael Magdovitz, analista sênior de commodities agrícolas no Rabobank.

Sendo assim, é o bom clima no Cinturão do Milho que volta a ser protagonista, segundo informações do site IEG Vu Agrobusiness Inteligence.

“O mercado é sensível a qualquer declínio nas condições após as últimas plantações nos EUA este ano. Mas o recente clima quente e úmido nos EUA tem sido positivo para o milho, acelerando o desenvolvimento”, afirma Magdovitz.

B3

A bolsa brasileira também segue essa tendência de baixas e registra desvalorizações nas principais cotações nesta terça-feira. A movimentações registradas eram entre 0,03% e 0,22% negativos por volta das 11h55 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,85, o novembro/19 valia R$ 38,80 e o janeiro/20 era negociado por R$ 40,11.

A Radar Investimentos aponta que houve poucas movimentações no mercado brasileiro nos últimos dias.

Já a Agrifatto Consultoria complementa que “neste início de semana registrou-se poucos negócios sendo realizados em algumas praças, em Primavera do Leste (MT) compradores adquiriram volumes por R$ 25/saca FOB, para retirada e pagamentos imediatos”.

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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